Olá pessoal!

Hoje a resenha é sobre um livro que foi escolhido para leitura conjunta de um grupo no whatsapp que envolve amantes de livros, Instagrams literários e blogs.

Eu tenho que confessar que eu não sou fã da Jojo Moyes, porque existem algumas características na escrita da autora que me incomodam. Acho os seus livros altamente descritivos, os capítulos são gigantescos, e as histórias começam a engrenar nas ultimas cinquenta páginas, por favor não me crucifiquem eu respeito o trabalho da autora mas para mim, como leitora, não funciona.


Baía da Esperança conta a história de Kathleen, Liza, Hannah, personagens que moram em Silver Bay uma cidade litorânea que fica na Austrália.


Katheen, uma senhora de 75 anos, conhecida como a dama dos tubarões porque na sua adolescência pescou um grande tubarão e com esse acontecimento fez com que a cidade ficasse mundialmente conhecida e ser por anos um ponto turístico famoso para pesca esportiva, e com isso por sua vez favoreceu o Hotel Baía da Esperança construído polo o seu pai.


Com o passar dos anos o hotel Baía da Esperança passou a ser dirigido Kathleen, e agora é apenas um hotel decaído que hospeda poucas pessoas e que não tem tecnologia nenhuma, e é nesse cenário que grande parte da trama acontece.

Liza é sobrinha neta de Kethleen e mãe da Hannah (Confusão), trabalha levando turistas para observar baleias e golfinhos e apesar de ter um bom relacionamento com os seu colegas ela é cheia de mistérios. Hannah é uma criança doce  e esperta que ama tudo relacionado a golfinhos, porém sua meiguice não pode ser confundida com ingenuidade pois o papel dela na família e na história é fundamental.

Nesse cenário aparece Mike um homem que trabalha para uma grande empresa de Londrez que quer contruir um mega hotel na cidade de Silver Bay e como um dos melhores analista Mike é enviado para a cidade para sondar a área, e para isso ele fica hospedado no hotel de Kathleen, o que ele não imaginava é que ao se deparar com a realidade daquelas pessoas a sua vida e tudo aquilo que ele acreditava pudesse mudar.

 

O livro é narrado em  primeira pessoa e com capítulos intercalados na visão dos personagens que eu citei e mais alguns outros, os personagens secundários são encantadores e tem papeis significativos na história mas com tanto personagens principais e mais os secundários fica difícil se conectar com um personagem específico (apesar de ter gostado muito dos capítulos narrados pela Hannah).

Ainda que eu não tenha amado o livro, achei que ele traz mensagens importantíssimas pois aborda muito sobre o meio ambiente e o respeito pelos animais, também aborda a ideia de comunhão, amizade e família no relacionamento entre os personagens, além, claro que o final que a Moyes trouxe foi maravilhoso e eu me emocionei pois cheio de segredos revelados, reviravoltas e amores correspondidos (como eu disse é nas ultimas 50 paginas que a história ganha vida).

Enfim gente gostei da experiência da leitura conjunta que fiz com um grupo maravilho, ansiosa para as próximas leituras com vocês galera!!!

Um beijo, até a próxima 😍

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